quinta-feira, 29 de abril de 2021

Pronomes Interrogativos.

SEXTA-FEIRA,30 DE ABRIL DE 2020 

BOM DIA! INICIAMOS MAIS UMA AULA,ESPERO QUE FAÇAM SUAS ATIVIDADES E TIREM SUAS DÚVIDAS COMIGO.

HOJE ESTUDAREMOS SOBRE PRONOMES INTERROGATIVOS.

PARA INICIARMOS NOSSA AULA, VAMOS ASSISTIR O VÍDEO A SEGUIR https://www.youtube.com/watch?v=Qvi283G_MUQ 

ASSISTAM O VÍDEO E ANOTE EM SEU CADERNO O QUE SÃO PRONOMES E COMO ELES SE CLASSIFICAM.

Os pronomes interrogativos são aqueles que utilizamos nas construções de perguntas diretas ou indiretas: que, quem, qual, quanto. Cada um desses vocábulos possui um valor e um uso específico na construção do enunciado. 
Veja!
Pronome QUE

a) pode ser um pronome substantivo quando carregar o significado de “que coisa”.
Que foi feito daquela mesa?
b) pode ser um pronome adjetivo quando carregar o significado de “que espécie de”.
Que animal é aquele?
Que atitude foi essa?
Observação: O sentido do pronome QUE, pronome substantivo, pode ser intensificado quando são usadas as expressões o que, que é que, o que é que e que é o que:
O que foi feito daquela mesa?
O que é que foi feito daquela mesa?
Pronome QUEM
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Esse pronome refere-se apenas a pessoas ou coisas personificadas.
Quem revelou o crime?
Diga-me quem disse tal coisa.
Pronome QUAL
Esse pronome carrega um sentido de seletividade, ou seja, é aquele que faz uma seleção de uma pessoa ou coisa na construção da pergunta. Normalmente, ele possui a função de pronome adjetivo.
Qual dos filmes você prefere?
Não sei qual filme prefiro.
Observação: É possível intensificar a ideia de seletividade desse pronome utilizando-se a expressão qual dos (das, de):
Qual dos filmes você prefere?
Não sei qual dos filmes prefiro.
Pronome QUANTO
Esse pronome refere-se à ideia de uma quantidade indefinida. Ele pode exercer a função de pronome substantivo ou pronome adjetivo.
Quantos irmãos você tem?
Diga-me quantos irmãos você tem.

LOGO DEPOIS,ANOTE EM SEU CADERNO:

Uma das particularidades que norteiam a classe gramatical representada pelos pronomes interrogativos se atém ao fato de eles, semelhantemente aos pronomes indefinidos, referirem-se a terceira pessoa do discurso de modo vago, impreciso. Quanto ao atributo de suas funções, são utilizados quando se deseja formular uma pergunta, sendo essa de forma direta ou indireta.
Observem os pronomes interrogativos nas seguintes situações:
quem = pessoa;
qual = alternativa;
quando = tempo;
que = coisa ou ser
quanto = quantidade;
onde = lugar;
por quê = motivo.

Pronomes interrogativos podem ser variáveis e invariáveis.
Os pronomes interrogativos que e quem são invariáveis (não mudam).
Os pronomes interrogativos qual e quanto são variáveis (mudam). Temos quais (plural) e temos quantos (plural), quanta (singular- feminino) e quantas (plural-feminino). A forma quanta raramente é utilizada no português do Brasil.

EM SEGUIDA VAMOS A NOSSA ATIVIDADE👍

Leia:


Mensagem para você

Soninha, Zé Miguel, Mateus, Fabiana e Guilherme deviam estar felizes: o trabalho deles de história sobre o Egito foi escolhido o melhor da classe. Mas, na verdade, eles estão com a pulga atrás da orelha. Ninguém do grupo pesquisou a importância intelectual da rainha Nefertiti - justo a parte mais elogiada pelo professor. Como então isso foi parar no texto?
Mais estranho ainda são as mensagens que eles começaram a receber. No computador, no celular e até em forma de rap! Que conexão existe entre essas mensagens? E por que elas soam como um pedido de socorro? ___________ está por trás disso? Um hacker? Um gozador erudito? Ou seria mesmo algo mais fantástico? A investigação revelará muito mais do que eles imaginam...
Disponível em: <http://www.anamariamachado.com>.

Questão 1 – O termo “que” é um pronome interrogativo na passagem:
( ) “Mais estranho ainda são as mensagens que eles começaram a receber.”
( ) “Que conexão existe entre essas mensagens?”
( ) “A investigação revelará muito mais do que eles imaginam...”

Questão 2 – O espaço sinalizado no texto deve ser preenchido com um pronome interrogativo. Assinale-o:
( ) “Quem”
( ) “Que”
( ) “Qual”
Questão 3 – Aponte a frase em que a palavra sublinhada é um pronome interrogativo:
( ) Quantas mensagens eles receberam?
( ) Quanta confusão, hein?
( ) Você sabe quanto gosto de histórias de suspense?


terça-feira, 27 de abril de 2021

Gênero: Crônica

                                     Quarta-Feira,27 de Abril de 2021

Bom dia!

Queridos alunos e alunas, iniciaremos mais uma aula, espero que estejam bem e que tenham compromisso com sua atividade.

Hoje continuaremos a estudar o gênero crônica, então vamos a nossa aula.

Assistam o vídeo a seguir:https://www.youtube.com/watch?v=PNjgRP_ji_g .

Logo depois, vamos ler a crônica estudada na aula anterior ,pg 44 do seu livro didático.

EM SEU LIVRO DIDÁTICO ,PG 44 IREMOS ESTUDAR A SEGUINTE CRÔNICA:

A crônica a seguir foi escrita há mais de um século para o jornal Carioca O país. Qual será a opinião de um cronista, que viveu a virado do século XX, sobre a ortografia da língua portuguesa.

 Texto 3 de agosto de 1907 

Tenho diante dos olhos uma carta em que me perguntam o que penso da questão ortográfica. Não sei por que não me perguntam o que penso também do último eclipse do sol ou da candidatura do general Taft à presidência dos Estados Unidos! Tenho medo que me pelo das questões gramaticais, e é por isso que passo de largo quando brigam dois gramáticos. Se brigam três, não saio de casa. Aqui há tempos, o Dr. Fausto Maldonado publicou em Carangola uma interessante brochura intitulada Ortografia portuguesa e mandou-me um exemplar, acompanhado de uma carta, dizendo-me que no prefácio da 2º edição responderia à minha crítica. Tanto bastou para que eu não escrevesse nada sobre o livrinho, que, aliás, me proporcionou algumas horas de prazer intelectual. Nada! Com gramáticos não quero eu brigas! Nunca me hei de esquecer da célebre questão "faz - fazem", que, há uns trinta anos, ou mais, se agitou no Maranhão, a terra em que os gramáticos mais proliferam. Lembrou-se alguém de perguntar: Como se deve dizer: "fazem hoje dois anos" ou "faz hoje dois anos"? Apareceram vinte respostas contraditórias: uns opinavam por "fazem", outros por "faz"; estes afirmavam que se podiam empregar ambas as formas; aqueles opinavam que nenhuma delas era correta. Essa diversidade de opiniões deu lugar a uma discussão que durou longos meses. A princípio, nenhum dos contendores saiu do terreno da urbanidade e da boa educação, mas não tardaram as invectivas, os doestos e, finalmente, as injúrias. Imaginem se tratasse de uma questão [...] como a da reforma ortográfica! [...] Entretanto, reconhecendo embora a conveniência de simplificar e uniformizar a ortografia portuguesa, não faço, pessoalmente, questão de sistema. Desde que eu entenda o que está grafado, e haja boa sintaxe, o resto pouco me importa — tanto me faz o "f' como o "ph". A simplificação ortográfica obedece a uma lei fatal da natureza, a lei do menor esforço, que tende a simplificar todas as coisas; tempo virá em que, quer queiram, quer não queiram, todas as palavras serão representadas pelo menor número possível de letras e sinais. A. A. Artur Azevedo. Artur Azevedo. São Paulo: Global, 20U. p. 325-326 (Coleção Melhores Crónicas).

Em seguida, vamos conhecer um pouco sobre Artur de Azevedo-
Artur Azevedo (Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo), jornalista e teatrólogo, nasceu em São Luís, MA, em 7 de julho de 1855, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 22 de outubro de 1908. Figurou, ao lado do irmão Aluísio Azevedo, no grupo fundador da Academia Brasileira de Letras, onde criou a cadeira nº 29, que tem como patrono Martins Pena.

Foram seus pais David Gonçalves de Azevedo, vice-cônsul de Portugal em São Luís, e Emília Amália Pinto de Magalhães, corajosa mulher que, separada de um comerciante com quem casara a contragosto, já vivia maritalmente com o funcionário consular português à época do nascimento dos filhos: três meninos e duas meninas. Casaram-se posteriormente, após a morte na Corte, de febre amarela, do primeiro marido. Aos oito anos Artur já demonstrava pendor para o teatro, brincando com adaptações de textos de autores como Joaquim Manuel de Macedo, e pouco depois passou a escrever as peças que representava. Muito cedo começou a trabalhar no comércio. Depois foi empregado na administração provincial, de onde foi demitido por ter publicado sátiras contra autoridades do governo. Ao mesmo tempo lançava as primeiras comédias nos teatros de São Luís. Aos quinze anos escreveu a peça Amor por anexins, que teve grande êxito, com mais de mil representações no século passado. Ao incompatibilizar-se com a administração provincial, concorreu a um concurso aberto, em São Luís, para o preenchimento de vagas de amanuense da Fazenda. Obtida a classificação, transferiu-se para o Rio de Janeiro, no ano de 1873 e obteve emprego no Ministério da Agricultura.

A princípio, dedicou-se também ao magistério, ensinando Português no Colégio Pinheiro. Mas foi no jornalismo que ele pôde desenvolver atividades que o projetaram como um dos maiores contistas e teatrólogos brasileiros. Fundou publicações literárias, como A Gazetinha, Vida Moderna e O Álbum. Colaborou em A Estação, ao lado de Machado de Assis, e no jornal Novidades, onde seus companheiros eram Alcindo Guanabara, Moreira Sampaio, Olavo Bilac e Coelho Neto. Foi um dos grandes defensores da abolição da escravatura, em seus ardorosos artigos de jornal, em cenas de revistas dramáticas e em peças dramáticas, como O Liberato e A família Salazar, esta escrita em colaboração com Urbano Duarte, proibida pela censura imperial e publicada mais tarde em volume, com o título de O escravocrata. Escreveu mais de quatro mil artigos sobre eventos artísticos, principalmente sobre teatro, nas seções que manteve, sucessivamente, em O País (“A Palestra”), no Diário de Notícias (“De Palanque”), em A Notícia (o folhetim “O Teatro”). Multiplicava-se em pseudônimos: Elói o herói, Gavroche, Petrônio, Cosimo, Juvenal, Dorante, Frivolino, Batista o trocista e outros. A partir de 1879 dirigiu, com Lopes Cardoso, a Revista do Teatro. Por cerca de três décadas sustentou a campanha vitoriosa para a construção do Teatro Municipal, a cuja inauguração não pôde assistir.

Embora escrevendo contos desde 1871, só em 1889 animou-se a reunir alguns deles no volume Contos possíveis, dedicado a Machado de Assis, seu companheiro na Secretaria da Viação e um de seus mais severos críticos. Em 1894, publicou o segundo livro de histórias curtas, Contos fora de moda, e mais dois volumes, Contos cariocas e Vida alheia, constituídos de histórias deixadas por Artur Azevedo nos vários jornais em que colaborara.

No conto e no teatro, Artur Azevedo foi um descobridor do cotidiano da vida carioca e observador dos hábitos da capital. Os namoros, as infidelidades conjugais, as relações de família ou de amizade, as cerimônias festivas ou fúnebres, tudo o que se passava nas ruas ou nas casas forneceu assunto para as histórias. No teatro foi o continuador de Martins Pena e de França Júnior. Nelas teremos sempre um documentário sobre a evolução da então capital brasileira. Teve, em vida, cerca de uma centena de peças de vários gêneros e mais trinta traduções e adaptações livres de peças francesas encenadas em palcos nacionais e portugueses. Ainda hoje continua vivo como a mais permanente e expressiva vocação teatral brasileira de todos os tempos, através de peças como A joia, A Capital Federal, A almanjarra, O Mambembe, e outras. 

Agora que você já conheceu um pouco sobre a vida do autor e releu a crônica ,vamos para nossa atividade. 

1- O que você mais gostou de saber sobre a vida do autor?

2-Releia o terceiro parágrafo e depois responda as questões: 
 a) Em geral, com que intenção um autor ou uma editora envia um livro recém publicado por um cronista? 

 b) Por que o cronista teve receio de escrever uma crítica à obra recebida? 

3- Pense como cronista, COMO VOCÊ VÊ A ORTOGRAFIA NOS DIAS ATUAIS?
 PRODUZA UM PARÁGRAFO DE 5 A 10 LINHAS SOBRE O ASSUNTO.( TODAS AS RESPOSTAS AQUI NO BLOG)  

domingo, 25 de abril de 2021

Gênero Textual Crônica: conceito e características (revisão).

                                                   SEGUNDA-FEIRA,26 DE ABRIL DE 2021

BOM DIA!

INICIAREMOS MAIS UMA SEMANA,DESEJO QUE FAÇAM TODAS AS ATIVIDADES DA SEMANA E QUE TIREM TODAS AS DÚVIDAS COMIGO!

HOJE ESTUDAREMOS SOBRE O GÊNERO CRÔNICA,CONCEITOS E SUAS CARACTERÍSTICAS.

Na aula de hoje trabalharemos a crônica de Artur Azevedo do PNLD (pág. 44), com foco no CONCEITO e nas PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO CRÔNICA.

MOMENTO PREDIÇÃO💭

O QUE É UMA CRÔNICA?

QUAIS SUAS CARACTERÍSTICAS?

                                         ENTÃO VAMOS AS RESPOSTAS!

AGORA ASSISTA O  VÍDEO A SEGUIR PARA FORMAR SEU CONCEITO: https://www.youtube.com/watch?v=nJWjTP71Jto

O que é crônica?

A crônica é um gênero textual muito presente em jornais, revistas, portais de internet e blogs. Esse tipo de texto se destaca por abordar aspectos do cotidiano, ou seja, questões comuns do nosso dia a dia. Ela se situa entre o jornalismo e a literatura.

Quais as características da crônica?

Além da narração de situações banais, ela é caracterizada por:

1. - Textos curtos e de fácil compreensão

2. - Linguagem simples e descontraída

3. - Poucos (ou nenhum) personagens nas histórias

4. - Análise crítica sobre contextos e circunstâncias

5. - Humor crítico, irônico e sarcástico

6. - Linha cronológica estabelecida.

Para que serve uma crônica?


Por ter caráter jornalístico e apresentar textos que narram e refletem o cotidiano, as crônicas servem para fazer uma crítica com a intenção de causar reflexão no leitor sobre determinado assunto.

AGORA QUE VOCÊ JÁ TEM O CONCEITO DE CRÔNICA, VAMOS FAZER UM TESTE,CLIQUE NO LINK A SEGUIR E VEJA SUA PONTUAÇÃO:https://wordwall.net/pt/resource/4824092/cr%C3%B4nica.

EM SEU LIVRO DIDÁTICO ,PG 44 IREMOS ESTUDAR A SEGUINTE CRÔNICA:

A crônica a seguir foi escrita há mais de um século para o jornal Carioca O país. Qual será a opinião de um cronista, que viveu a virado do século XX, sobre a ortografia da língua portuguesa.
 Texto 3 de agosto de 1907 
Tenho diante dos olhos uma carta em que me perguntam o que penso da questão ortográfica. Não sei por que não me perguntam o que penso também do último eclipse do sol ou da candidatura do general Taft à presidência dos Estados Unidos! Tenho medo que me pelo das questões gramaticais, e é por isso que passo de largo quando brigam dois gramáticos. Se brigam três, não saio de casa. Aqui há tempos, o Dr. Fausto Maldonado publicou em Carangola uma interessante brochura intitulada Ortografia portuguesa e mandou-me um exemplar, acompanhado de uma carta, dizendo-me que no prefácio da 2º edição responderia à minha crítica. Tanto bastou para que eu não escrevesse nada sobre o livrinho, que, aliás, me proporcionou algumas horas de prazer intelectual. Nada! Com gramáticos não quero eu brigas! Nunca me hei de esquecer da célebre questão "faz - fazem", que, há uns trinta anos, ou mais, se agitou no Maranhão, a terra em que os gramáticos mais proliferam. Lembrou-se alguém de perguntar: Como se deve dizer: "fazem hoje dois anos" ou "faz hoje dois anos"? Apareceram vinte respostas contraditórias: uns opinavam por "fazem", outros por "faz"; estes afirmavam que se podiam empregar ambas as formas; aqueles opinavam que nenhuma delas era correta. Essa diversidade de opiniões deu lugar a uma discussão que durou longos meses. A princípio, nenhum dos contendores saiu do terreno da urbanidade e da boa educação, mas não tardaram as invectivas, os doestos e, finalmente, as injúrias. Imaginem se tratasse de uma questão [...] como a da reforma ortográfica! [...] Entretanto, reconhecendo embora a conveniência de simplificar e uniformizar a ortografia portuguesa, não faço, pessoalmente, questão de sistema. Desde que eu entenda o que está grafado, e haja boa sintaxe, o resto pouco me importa — tanto me faz o "f' como o "ph". A simplificação ortográfica obedece a uma lei fatal da natureza, a lei do menor esforço, que tende a simplificar todas as coisas; tempo virá em que, quer queiram, quer não queiram, todas as palavras serão representadas pelo menor número possível de letras e sinais. A. A. Artur Azevedo. Artur Azevedo. São Paulo: Global, 20U. p. 325-326 (Coleção Melhores Crónicas).

APÓS A LEITURA VAMOS PARA NOSSA ATIVIDADE
QUESTÕES DO LIVRO DIDÁTICO(DEIXE AS RESPOSTAS AQUI NO BLOG)

1- SOBRE O PRIMEIRO PARÁGRAFO,RESPONDA:
A- QUAL É O SENTIMENTO EXPRESSO PELO CRONISTA ACERCA DO CONTEÚDO DA CARTA?
_________________________________________________________________
B-COMO É POSSÍVEL IDENTIFICAR ESSE SENTIMENTO?
_________________________________________________________________
2-RELEIA O TERCEIRO PARÁGRAFO E,DEPOIS ,RESPONDA AS QUESTÕES.
A-POR QUE O CRONISTA TEVE RECEIO DE ESCREVER UMA CRÍTICA A OBRA RECEBIDA?
_________________________________________________________________
3- O QUE VOCÊ COMPREENDEU DA CRÔNICA? 
_________________________________________________________________
 A CORREÇÃO SERÁ FEITA NA SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL.

terça-feira, 20 de abril de 2021

FLUÊNCIA

 Quarta -feira ,21 de Abril de 2020.

O objetivo da aula de hoje é despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do aluno.

Hoje faremos nossa fluência, peço que leiam o texto “Eu, Etiqueta” de Carlos Drummond de Andrade (https://www.culturagenial.com/analise-poema-eu-etiqueta-carlos-drummond-de-andrade/).

Grave seu áudio e mande no PV.

SEGUE O TEXTO A SER LIDO HOJE.

Eu, Etiqueta

Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrina me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.

Um abraço da tia- Lydia!

domingo, 18 de abril de 2021

Prática de Linguagem: Produção de texto

SEGUNDA-FEIRA,19 DE ABRIL DE 2021

OBJETO DE CONHECIMENTO/CONTEÚDO- Prática de Linguagem: Produção de texto

BOM DIA! INICIAREMOS MAIS UMA SEMANA E COM ELA VIRÁ MUITO CONHECIMENTO ,ESPERO QUE TENHAM COMPROMISSO COM SUAS ATIVIDADES E RESPONDAM TUDO DIREITINHO.

Preste bastante atenção na seguinte explicação.

O objetivo da aula é entender e aprender corretamente a escrever um parágrafo.

1- A marcação de parágrafos ocorre pelo recuo da primeira frase do parágrafo em relação à margem, ou seja, deixando um espaço em branco. É importante lembrar que não se colocam marcadores, como flechas, pontos ou travessão no início dos parágrafos; o travessão só pode aparecer se for a fala de um personagem – ainda assim o recuo em relação à margem deve ser deixado, é apenas o recuo (o espaço em branco);

2- Essa dica talvez seja a mais importante: cada parágrafo deve apresentar apenas uma ideia-núcleo. Mas o que é uma ideia-núcleo? É a ideia mais importante do parágrafo, pois a partir dela outras ideias serão desenvolvidas; a essas ideias damos o nome de ideias secundárias. Lembre-se de que as ideias secundárias devem estabelecer uma relação de subordinação com a ideia principal e, caso uma delas tenha mais força e precise ser mais bem desenvolvida, é hora de mudar de parágrafo;

3- Todo parágrafo deve conter um tópico frasal, que nada mais é do que a frase que resume todo o conteúdo da ideia-núcleo. Trata-se de uma afirmação categórica, por isso ela deve ser objetiva e concisa, sendo constituída por, no máximo, três orações. Caso o tópico fique extenso, é sinal de que você deve refazê-lo;

4- Você não sabe qual é o tamanho ideal do parágrafo? Fique tranquilo, mesmo porque não existe nenhuma regra que determine o tamanho exato do parágrafo. Claro que você não deve escrever um parágrafo imenso, pois isso deixaria seu texto mal estruturado e confuso. Tente escrever três frases para cada um, esse é um número satisfatório. Mas, atenção: não permita que seu texto fique engessado, ou seja, não permita que os parágrafos fiquem todos iguaizinhos;

5- Você sabia que um parágrafo também tem uma estrutura padrão? Ele deve ser formado por três partes elementares: a ideia-núcleo, as ideias secundárias e a conclusão (onde se reafirma a ideia-núcleo). Essa estrutura deve ser respeitada principalmente nos textos do tipo dissertativo-argumentativo, lembrando que, em parágrafos curtos, geralmente não há conclusão;

6- Releia seu texto quando terminar de escrevê-lo, assim você poderá encontrar possíveis falhas na paragrafação. Esse exercício final é ótimo para ajudar a localizar problemas relacionados com a coerência e coesão, falhas que comprometem o entendimento global de um texto. Se você notar que em um mesmo parágrafo existem várias ideias-núcleo, não tenha preguiça de reestruturar sua redação e permitir que o leitor possa aproveitar ao máximo as informações que você pretende transmitir.

Logo depois ,assista os vídeos a seguir:
Caso ache necessário faça anotações em seu caderno.

Em seguida, vamos a nossa atividade.

Atividade de Língua Portuguesa
Leia com muita atenção
                                   A princesa e o sapo

Numa época muito antiga e em um reino muito distante, havia um rei com três lindas filhas. A caçula era a mais bela de todas. Era dona de uma beleza estonteante e até o Sol brilhava mais forte diante de seus encantos.
Em tardezinhas de muito calor, a princesa sentava-se à beira de um grande lago e jogava sua bola dourada, brincando e distraindo-se naquela brisa gostosa.
A bola ia, a bola vinha... até que a moça a jogou com muita força. Ela rolou para longe e foi direto para o fundo do lago. A jovem ficou extremamente triste.
— Ah, minha bola querida. Daria qualquer coisa para quem a trouxesse de volta pra mim... - choramingava a princesa.
Um sapo que estava por ali ouviu os lamentos da princesa e se aproximou dela.
— Eu posso trazer sua bola de volta.
[...]
Irmãos Grimm. A princesa e o sapo. Texto em domínio público e adaptado.

QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO

1. O texto é composto por quantos parágrafos?

2. Como é iniciado cada parágrafo? Como ele é encerrado?

3. Assinale as alternativas corretas em relação ao primeiro parágrafo,

( ) Ele apresenta os personagens e os situa no tempo e no espaço.

( ) Apresenta fatos ocorridos com os personagens.

( ) Mostra quem será o personagem principal ao descrevê-lo mais detalhadamente.

4. Em relação ao segundo e ao terceiro parágrafos, responda:

a) Eles apresentam fatos ocorridos com o personagem principal? Justifique sua resposta.

b) Quais são as palavras que mostram as ações praticadas pelo personagem?

c) É possível afirmar que cada um desses parágrafos é um pequeno episódio da história? Justifique sua resposta.
                                                                                                     
5. O que retratam o quarto e o sexto parágrafos?

 

 

 

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Verbo de Ligação

                                       Sexta-Feira,16 de Abril de 2021

Bom dia! Queridos e queridas...

Iniciaremos mais uma aula de Língua Portuguesa, hoje iremos trabalhar - Verbos de Ligação.

Sigam todas as orientações, assistam a aula via-meet no turno da tarde e perguntem no pv se for necessário.

Então vamos começar...

Assistam o vídeo a seguir- https://www.youtube.com/watch?v=2EiKFfVWOjs .

Logo depois assistam https://www.youtube.com/watch?v=H4YrkUbYz6M .

Durante a exibição dos vídeos ,vocês devem fazer anotações para aprimorar sua aprendizagem.

Em seguida anote em seu caderno a seguinte informação- verbos de ligação ou verbos copulativos não indicam ação, e sim o estado do sujeito. Estes verbos fazem a ligação entre 2 termos: o sujeito e suas características. Existem vários tipos de ligação: ser, estar, continuar, parecer, permanecer, tornar-se, virar, andar, ficar, encontrar-se...

Logo após, vamos fazer a atividade. ( Não é necessário enviar as respostas no pv, deixe aqui no blog).

Leia:

Paisagem urbana

São cinco horas da manhã e a garoa fina cai branca como leite, fria como gelo. […]
A máquina aparece na curva e vem lenta, grave, forte, grande, imensa. Para a máquina, desce um branco, uma mulata, o gordo e o magro, dois meninos maluquinhos. Chegada de uns, partida de outros. No meio de um cheiro áspero de fumaça e óleo diesel, o Outro Homem entra no trem.
Um homem continua um poste. Rígido. Concreto. E é só quando uma moça desce a escada do vagão carregando uma mala, cabelo preso com fita e olhar de busca, que o homem-poste tem um sobressalto. Os olhares se encontram. O trem vai e os olhares vêm. O mundo é assim… Outro Homem se foi. Um Homem está feliz.

FERNANDES, Maria; HAILER, Marco Antônio. Alp novo: “Análise, Linguagem e Pensamento”. V. 4. São Paulo: FTD, 2000. p. 152. (Fragmento).

Questão 1 – O verbo sublinhado é de ligação em:

( ) “São cinco horas da manhã e a garoa fina cai branca como leite […]”

( ) “A máquina aparece na curva e vem lenta […]”

( ) “Um Homem está feliz.”

Questão 2 – O verbo de ligação, identificado na questão acima, indica um estado:

( ) um estado do sujeito.

( ) um atributo do sujeito.

( ) uma ação do sujeito.

Questão 3 – Na frase “O mundo é assim…”, o verbo de ligação “é” traduz:

( ) um aspecto aparente.

( ) um aspecto permanente.

( ) um aspecto transitório.

Questão 4 – O verbo “andar” é de ligação em:

( ) O homem anda apressado.

( ) O homem anda em direção ao trem.

( ) O homem anda feliz.

terça-feira, 13 de abril de 2021

Texto - “Eu, Etiqueta” Prática de Linguagem: Leitura e Compreensão Leitora.

 Quarta-feira,14 de Abril de 2021


Bom dia!

Iniciaremos agora mais uma aula de Língua Portuguesa, nossa prática de Linguagem hoje será: Leitura e Compreensão Leitora.
Agora vamos relembrar a aula anterior:
O que trabalhamos?
Qual foi o gênero?
Você aprendeu todas as características do gênero trabalhado?

Que bom que você sabe todas as respostas, então vamos relembrar junto comigo o gênero - Propaganda. Assista o vídeo a seguir:


Logo após o vídeo, peço que leiam com muita atenção o texto -“Eu, Etiqueta” de Carlos Drummond de Andrade. 
Antes da leitura do texto ,vamos conhecer um pouco sobre a vida do autor - Carlos Drummond de Andrade   https://www.youtube.com/watch?v=CuN7AZgvo0g

EU, ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comparo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam
e cada gesto, cada olhar
cada vinco da roupa
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrine me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
Carlos Drummond de Andrade ANDRADE, C. D. Obra poética, Volumes 4-6. Lisboa: Publicações Europa-América, 1989.

Em seguida, assistam o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=nUtOvvY0zfo

Agora que já fizeram a leitura do texto, vamos interpretar com muita atenção.

Atividade de Língua Portuguesa(resposta aqui no blog)
1- O que você achou do autor Carlos Drummod de Andrade? Caso tenha dúvida assista novamente o vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=CuN7AZgvo0g

2-O sujeito do poema se define como homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada.

 3-É possível dizer que o poeta faz uma crítica à sociedade do consumo. Explique o que significa a palavra CONSUMO.

4-O poema faz uma crítica a sociedade atual. Qual é esta crítica? 

Agora reflita
  Você também se percebe tal como o poeta descreve?
  Você se considera consumista?





domingo, 11 de abril de 2021

Gênero textual- Propaganda. Prática de Linguagem: Leitura e Compreensão.

                                  ESCOLA IGARDENE FONTELES

SEGUNDA-FEIRA,12 DE ABRIL DE 2020

OLÁ,QUERIDOS E QUERIDAS,INICIAREMOS MAIS UMA SEMANA DE ESTUDOS. ESPERO PODER CONTAR COM A PARTICIPAÇÃO DE VOCÊS E JUNTOS CONSTRUÍRMOS UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.


VAMOS A PREDIÇÃO:
Você sabe o que é uma propaganda?
Que características ela tem?
Você sabe fazer uma propaganda?
Para que ela serve?

Encontre aqui suas respostas:
Informações sobre o gênero: O termo propaganda está relacionado à divulgação de ideias, porém algumas vezes é utilizado no sentido de publicidade, o que o torna um termo amplo. Embora os termos publicidade e propaganda sejam muitas vezes usados como sinônimos, se distinguem, pois enquanto a publicidade tem como finalidade vender um produto/serviço, a propaganda tem com objetivo principal divulgar uma mensagem buscando influenciar opiniões ou obter adesão para uma ideia ou doutrina. Visto o caráter persuasivo, tanto da propaganda quanto da publicidade, ambos os gêneros costumam apresentar textos cuja mensagem pretende sensibilizar/atrair o interlocutor, para tanto faz uso de imagens, música, recursos audiovisuais e efeitos sonoros e luminosos. Sua veiculação, em ambos os casos, pode se dar por meio impresso, pelo rádio, pela TV ou pela internet.
PROPAGANDA é a representação do produto, com o objetivo de despertar nos consumidores a vontade de adquiri-lo, ou seja, seduzi-los a adquirir os produtos anunciados ou divulgar ideias.
Devemos estar atentos ao que está escrito e na forma como estão postas, ou seja, as PROPAGANDAS exploram muito o implícito. A linguagem mista (linguagem verbal e não verbal), a finalidade do gênero, o público alvo, também precisam ser destacados na explicação.
Agora, iremos assistir alguns vídeos para melhorar nosso conhecimento


https://www.youtube.com/watch?v=F6Tn8H2aTtA
https://www.youtube.com/watch?v=1J6p3aY_2AQ


Faça anotações para que possamos discutir no momento Meet.(Sexta-feira,16 de Abril)


Logo após vamos a nossa atividade( Deixa a resposta no blog)

Atividade de Língua Portuguesa

1- Essa propaganda vende um produto ou uma ideia?
____________________________________________________________________
2- A que público-alvo essa propaganda se destina?
____________________________________________________________________
3- Sobre a propaganda é correto afirmar
a) ( ) apenas o texto não verbal é responsável pela persuasão.
b) ( ) toda propaganda tem como proposição básica uma destas intenções: vender um produto ou conscientizar sobre um tema social.
c) ( ) o público-alvo não é um elemento decisivo na elaboração de uma propaganda.
d) ( ) o texto publicitário não é, necessariamente, argumentativo.
4- Assinale a alternativa correta com relação aos principais suportes de veiculação dos textos de propaganda.
a) ( ) São veiculadas apenas em revistas e jornais impressos.
b) ( ) São os outdoors encontrados ao longo das ruas e avenidas alertando as pessoas com relação aos cuidados com a saúde e alimentação.
c) ( ) Circulam apenas na internet, em sites e blogs.
d) ( ) São veiculados em televisão, internet, rádio, jornais, revistas, outdoors, pontos de ônibus, postes de iluminação pública etc.
Disponível em < https://brasilescola.uol.com.br/redacao/textos-publicitarios.htm> Acesso em 04 de ago. de 2020.
De acordo com o que você aprendeu crie sua propaganda sobre  a  Campanha Busca Ativa Escolar “Fora da Escola não pode”  Logo após me envie no Pv sua propaganda.


Agora, vamos ao desafio valendo 1 ponto extra! 


terça-feira, 6 de abril de 2021

Fluência Leitora

 

Quarta-feira,07 de Abril de 2020

Olá queridos e queridas alunos(as)!

Hoje nossa aula será de Fluência leitora, então pelo que vocês leiam o conto abaixo.
UMA ESPERANÇA

Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.
Houve um grito abafado de um de meus filhos:
- Uma esperança! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser.
- Ela quase não tem corpo, queixei-me.
- Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças.
Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.
- Ela é burrinha, comentou o menino.
- Sei disso, respondi um pouco trágica.
- Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.
- Sei, é assim mesmo.
- Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas.
- Sei, continuei mais infeliz ainda.
Ali ficamos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar para que não se apagasse.
- Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.
Andava mesmo devagar - estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo.
Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Ela queria a esperança. Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê-la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança:
- É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte...
- Mas ela vai esmigalhar a esperança! respondeu o menino com ferocidade.
- Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros - falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.
O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.
Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la.
Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: "e essa agora? que devo fazer?" Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada.

Após a leitura do texto ,cada um de vocês irão gravar um vídeo e mandar-me no PV.
Na sexta-feira teremos um encontro Meet , para correção das atividades da semana.
Também quero ouvir a leitura de vocês no momento da conferência.

Caso queira assistir o vídeo para melhor aprimoramento- https://www.youtube.com/watch?v=kk0LhuEqDLo .



segunda-feira, 5 de abril de 2021

Conjunções Subordinativas: causais, condicionais, concessivas, comparativas e conformativas. Prática de Linguagem: Análise Linguística Semiótica.

 Segunda -feira ,05 de Abril de 2020

AMADOS E AMADAS ALUNOS(AS)!
Iniciaremos mais uma semana e com ela virão muitas expectativas e aprendizagens, peço que se comprometam com suas atividades e tirem suas dúvidas comigo!
Hoje nosso conteúdo será:
Conjunções Subordinativas: causais, condicionais, concessivas, comparativas e conformativas.  
Prática de Linguagem: Análise Linguística Semiótica.

Hora de Aprender! Siga todas as orientações:
1º passo- Assista os vídeos a seguir:


Em seguida faremos uma leitura do conteúdo abaixo, faça anotações e tire suas dúvidas comigo no Pv.

O que são conjunções Subordinativas?
As conjunções subordinativas são palavras invariáveis, cuja função é unir orações, pois uma delas exerce o papel principal, e a outra, o papel de subordinada, ou seja, dependente da primeira para a construção completa de seu sentido.
Hoje iremos estudar algumas dessas conjunções:

Classificação e função das conjunções subordinativas

→ Conjunções causaisiniciam a oração que expressa a razão de um determinado acontecimento exposto em outra oração.

    Exemplos

    • Reescreva este trecho da redação, pois está confuso.

    • Elaborei o projeto da minha casa, visto que sou engenheiro.

    → Conjunções condicionaisiniciam a oração que contém uma condição ou uma hipótese relacionada a um acontecimento expresso em outra oração.

    Exemplos

    • Se eu conseguir estudar toda a matéria, poderei sair.

    • Marina cometeu um erro, a menos que haja duas maneiras de fazer este tipo de bolo.

    • → Conjunções conformativas: introduzem uma oração que expressa uma concordância, uma associação com o que está contido na outra oração.

      Exemplos

      • Conforme Caetano Veloso canta, “Gente é pra brilhar. Não pra morrer de fome”.

      • Segundos dados do IBGE, o número de idosos deve dobrar até 2042.

      → Conjunções concessivas: introduzem uma oração na qual se percebe um fato diverso, mas não capaz de anular o que foi estabelecido na outra oração. Há uma convivência entre as duas informações.

      Exemplos

      • Apesar de a empresa estar em crise, ela mantém a carga horária dos funcionários.

      • Não sei sobre o que você está falando, embora imagine.

      → Conjunções comparativas: iniciam uma oração responsável por fazer um paralelo, uma comparação com o que foi manifestado em outra oração.

      Exemplos

      • Maria chegou à festa como um belo cisne chega ao lago.

      • Os estudos mostram uma incidência maior de cloreto de sódio nos alimentos industrializados.

      • João teve um desempenho melhor do que Cássio.

      → Conjunções consecutivas: apresentam uma consequência, um desdobramento de uma informação presente numa outra oração.

      Exemplos

      • Os estudos presenciais foram paralisados, de modo que os alunos tiveram um prejuízo no andamento da matéria.

      • A violência dos ladrões foi tamanha que levou a mulher a ter um infarto.

        Agora é hora da atividade.     ( Deixe as respostas aqui no blog)                                                                                                                                                                                 1-Leia com atenção

        “Como a economia dependia da agro exportação, o problema consistia simplesmente em ligar as regiões produtores aos portos marítimos”.

        As duas afirmativas do período acima transcrito denotam relação de:

        a)    Finalidade e conclusão.

        b)    Consequência e condição.

        c)    Conclusão e ressalva.

        d)    Condição e finalidade.

        e)    Causa e consequência.                                                                                                                 2-Identifique as conjunções assinaladas nos casos abaixo:

        1. Saí mais cedo porque tive medo de tomar chuva.  conjunção____________ )
        2. Embora com sono, o bebê resistia. (____________________)
        3. O roteirista escreve como lhe surge a inspiração.: _________________)                              
        4. Parecia mais atrapalhado que o habitual. (Resposta: _________________)
        5. A comida estava tão quente que ardeu-lhe o lábio ( _______________)                   3-Leia com muita atenção:
      • Sabendo que uma mesma conjunção subordinativa, dependendo do contexto em que estiver  empregada, pode adquirir sentidos diferentes, analise as orações abaixo, atribuindo a classificação adequada a cada uma das conjunções em destaque:

        a – Como não havia recursos financeiros suficientes, as obras ficaram paralisadas.

        R-  – Conjunção subordinativa causal.

        b – Fizemos a pesquisa como o professor indicou.

        _______________________________________

        c – Você é meiga como uma flor.

        _______________________________________

        d – Desde que você apresente justificativa poderá faltar à reunião.

        ________________________________________
                    

    IDENTICAR A TESE

      QUARTA-FEIRA, 01 DE SETEMBRO DE 2021 BOM DIA,QUERIDOS(AS) ALUNOS(AS)! HOJE IREMOS TRABALHAR SOBRE- TESE Leia com muita atenção as informaç...