segunda-feira, 1 de março de 2021

 O1 DE MARÇO DE 2021

Atividade de Língua Portuguesa 
Gênero: Revisão de conto
Prática de Linguagem: Leitura e Compreensão
 Caso queira ouvir a leitura do conto no youtube https://www.youtube.com/watch?v=fYXbCwMLb2c
Em seguida responda todas as questões proposta aqui no blog.
O conto a ser estudado na aula de hoje está logo abaixo.
As questões a serem respondidas estão após o texto.


Venha ver o pôr do sol – Lygia Fagundes Telles


Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul-marinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinham um jeito jovial de estudante.
– Minha querida Raquel.
Ela encarou-o, séria. E olhou para os próprios sapatos.
– Vejam que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que idéia, Ricardo, que idéia! Tive que descer do taxi lá longe, jamais ele chegaria aqui em cima.


Ele sorriu entre malicioso e ingênuo.
– Jamais, não é? Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegância…Quando você andava comigo, usava uns sapatões de sete-léguas, lembra?
– Foi para falar sobre isso que você me fez subir até aqui? – perguntou ela, guardando as luvas na bolsa. Tirou um cigarro. – Hem?!
– Ah, Raquel… – e ele tomou-a pelo braço rindo.
– Você está uma coisa de linda. E fuma agora uns cigarrinhos pilantras, azul e dourado…Juro que eu tinha que ver uma vez toda essa beleza, sentir esse perfume. Então fiz mal?
– Podia ter escolhido um outro lugar, não? – Abrandara a voz – E que é isso aí? Um cemitério?
Ele voltou-se para o velho muro arruinado. Indicou com o olhar o portão de ferro, carcomido pela ferrugem.
– Cemitério abandonado, meu anjo. Vivos e mortos, desertaram todos. Nem os fantasmas sobraram, olha aí como as criancinhas brincam sem medo – acrescentou, lançando um olhar às crianças rodando na sua ciranda. Ela tragou lentamente. Soprou a fumaça na cara do companheiro. Sorriu. – Ricardo e suas idéias. E agora? Qual é o programa?
Brandamente ele a tomou pela cintura.
– Conheço bem tudo isso, minha gente está enterrada aí. Vamos entrar um instante e te mostrarei o pôr do sol mais lindo do mundo.
Perplexa, ela encarou-o um instante. E vergou a cabeça para trás numa risada.
– Ver o pôr do sol!…Ah, meu Deus…Fabuloso, fabuloso!…Me implora um último encontro, me atormenta dias seguidos, me faz vir de longe para esta buraqueira, só mais uma vez, só mais uma! E para quê? Para ver o pôr do sol num cemitério…
Ele riu também, afetando encabulamento como um menino pilhado em falta.
– Raquel minha querida, não faça assim comigo. Você sabe que eu gostaria era de te levar ao meu apartamento, mas fiquei mais pobre ainda, como se isso fosse possível. Moro agora numa pensão horrenda, a dona é uma Medusa que vive espiando pelo buraco da fechadura…
– E você acha que eu iria?
– Não se zangue, sei que não iria, você está sendo fidelíssima. Então pensei, se pudéssemos conversar um instante numa rua afastada…- disse ele, aproximando-se mais. Acariciou-lhe o braço com as pontas dos dedos. Ficou sério. E aos poucos, inúmeras rugazinhas foram se formando em redor dos seus olhos ligeiramente apertados. Os leques de rugas se aprofundaram numa expressão astuta. Não era nesse instante tão jovem como aparentava. Mas logo sorriu e a rede de rugas desapareceu sem deixar vestígio. Voltou-lhe novamente o ar inexperiente e meio desatento –Você fez bem em vir.
– Quer dizer que o programa… E não podíamos tomar alguma coisa num bar?
– Estou sem dinheiro, meu anjo, vê se entende.
– Mas eu pago.
– Com o dinheiro dele? Prefiro beber formicida. Escolhi este passeio porque é de graça e muito decente, não pode haver passeio mais decente, não concorda comigo? Até romântico.
Ela olhou em redor. Puxou o braço que ele apertava.
– Foi um risco enorme Ricardo. Ele é ciumentíssimo. Está farto de saber que tive meus casos. Se nos pilha juntos, então sim, quero ver se alguma das suas fabulosas idéias vai me consertar a vida.
– Mas me lembrei deste lugar justamente porque não quero que você se arrisque, meu anjo. Não tem lugar mais discreto do que um cemitério abandonado, veja, completamente abandonado – prosseguiu ele, abrindo o portão. Os velhos gonzos gemeram. – Jamais seu amigo ou um amigo do seu amigo saberá que estivemos aqui.
– É um risco enorme, já disse . Não insista nessas brincadeiras, por favor. E se vem um enterro? Não suporto enterros.
– Mas enterro de quem? Raquel, Raquel, quantas vezes preciso repetir a mesma coisa?! Há séculos ninguém mais é enterrado aqui, acho que nem os ossos sobraram, que bobagem. Vem comigo, pode me dar o braço, não tenha medo…
O mato rasteiro dominava tudo. E, não satisfeito de ter se alastrado furioso pelos canteiros, subira pelas sepulturas, infiltrando-se ávido pelos rachões dos mármores, invadira alamedas de pedregulhos esverdinhados, como se quisesse com a sua violenta força de vida cobrir para sempre os últimos vestígios da morte. Foram andando vagarosamente pela longa alameda banhada de sol. Os passos de ambos ressoavam sonoros como uma estranha música feita do som das folhas secas trituradas sobre os pedregulhos. Amuada mas obediente, ela se deixava conduzir como uma criança. Às vezes mostrava certa curiosidade por uma ou outra sepultura com os pálidos medalhões de retratos esmaltados.
– É imenso, hem? E tão miserável, nunca vi um cemitério mais miserável, é deprimente – exclamou ela atirando a ponta do cigarro na direção de um anjinho de cabeça decepada.- Vamos embora, Ricardo, chega.
– Ah, Raquel, olha um pouco para esta tarde! Deprimente por quê? Não sei onde foi que eu li, a beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da tarde, está no crepúsculo, nesse meio-tom, nessa ambigüidade. Estou lhe dando um crepúsculo numa bandeja e você se queixa.
– Não gosto de cemitério, já disse. E ainda mais cemitério pobre.
Delicadamente ele beijou-lhe a mão.
– Você prometeu dar um fim de tarde a este seu escravo.
– É, mas fiz mal. Pode ser muito engraçado, mas não quero me arriscar mais.
– Ele é tão rico assim?
– Riquíssimo. Vai me levar agora numa viagem fabulosa até o Oriente. Já ouviu falar no Oriente? Vamos até o Oriente, meu caro…
Ele apanhou um pedregulho e fechou-o na mão. A pequenina rede de rugas voltou a se estender em redor dos seus olhos. A fisionomia, tão aberta e lisa, repentinamente escureceu, envelhecida. Mas logo o sorriso reapareceu e as rugazinhas sumiram.
– Eu também te levei um dia para passear de barco, lembra?
Recostando a cabeça no ombro do homem, ela retardou o passo.
– Sabe Ricardo, acho que você é mesmo tantã…Mas, apesar de tudo, tenho às vezes saudade daquele tempo. Que ano aquele! Palavra que, quando penso, não entendo até hoje como agüentei tanto, imagine um ano.
– É que você tinha lido A dama das Camélias, ficou assim toda frágil, toda sentimental. E agora? Que romance você está lendo agora. Hem?
– Nenhum – respondeu ela, franzindo os lábios. Deteve-se para ler a inscrição de uma laje despedaçada: – A minha querida esposa, eternas saudades – leu em voz baixa. Fez um muxoxo.- Pois sim. Durou pouco essa eternidade.
Ele atirou o pedregulho num canteiro ressequido.
Mas é esse abandono na morte que faz o encanto disto. Não se encontra mais a menor intervenção dos vivos, a estúpida intervenção dos vivos. Veja- disse, apontando uma sepultura fendida, a erva daninha brotando insólita de dentro da fenda -, o musgo já cobriu o nome na pedra. Por cima do musgo, ainda virão as raízes, depois as folhas…Esta a morte perfeita, nem lembrança, nem saudade, nem o nome sequer. Nem isso.
Ela aconchegou-se mais a ele. Bocejou.
– Está bem, mas agora vamos embora que já me diverti muito, faz tempo que não me divirto tanto, só mesmo um cara como você podia me fazer divertir assim – Deu-lhe um rápido beijo na face. – Chega Ricardo, quero ir embora.
– Mais alguns passos…
– Mas este cemitério não acaba mais, já andamos quilômetros! – Olhou para atrás. – Nunca andei tanto, Ricardo, vou ficar exausta.
– A boa vida te deixou preguiçosa. Que feio – lamentou ele, impelindo-a para frente. – Dobrando esta alameda, fica o jazigo da minha gente, é de lá que se vê o pôr do sol. – E, tomando-a pela cintura: – Sabe, Raquel, andei muitas vezes por aqui de mãos dadas com minha prima. Tínhamos então doze anos. Todos os domingos minha mãe vinha trazer flores e arrumar nossa capelinha onde já estava enterrado meu pai. Eu e minha priminha vínhamos com ela e ficávamos por aí, de mãos dadas, fazendo tantos planos. Agora as duas estão mortas.
– Sua prima também?
– Também. Morreu quando completou quinze anos. Não era propriamente bonita, mas tinha uns olhos…Eram assim verdes como os seus, parecidos com os seus. Extraordinário, Raquel, extraordinário como vocês duas…Penso agora que toda a beleza dela residia apenas nos olhos, assim meio oblíquos, como os seus.
– Vocês se amaram?
– Ela me amou. Foi a única criatura que…- Fez um gesto. – Enfim não tem importância.
Raquel tirou-lhe o cigarro, tragou e depois devolveu-o
– Eu gostei de você, Ricardo.
– E eu te amei. E te amo ainda. Percebe agora a diferença?
Um pássaro rompeu o cipreste e soltou um grito. Ela estremeceu.
– Esfriou, não? Vamos embora.
– Já chegamos, meu anjo. Aqui estão meus mortos.
Pararam diante de uma capelinha coberta de alto a baixo por uma trepadeira selvagem, que a envolvia num furioso abraço de cipós e folhas. A estreita porta rangeu quando ele a abriu de par em par. A luz invadiu um cubículo de paredes enegrecidas, cheias de estrias de antigas goteiras. No centro do cubículo, um altar meio desmantelado, coberto por uma toalha que adquirira a cor do tempo. Dois vasos de desbotada opalina ladeavam um tosco crucifixo de madeira. Entre os braços da cruz, uma aranha tecera dois triângulos de teias já rompidas, pendendo como farrapos de um manto que alguém colocara sobre os ombro do Cristo. Na parede lateral, à direita da porta, uma portinhola de ferro dando acesso para uma escada de pedra, descendo em caracol para a catacumba.
Ela entrou na ponta dos pés, evitando roçar mesmo de leve naqueles restos da capelinha.
– Que triste é isto, Ricardo. Nunca mais você esteve aqui?
Ele tocou na face da imagem recoberta de poeira. Sorriu melancólico.
– Sei que você gostaria de encontrar tudo limpinho, flores nos vasos, velas, sinais da minha dedicação, certo?
– Mas já disse que o que eu mais amo neste cemitério é precisamente esse abandono, esta solidão. As pontes com o outro mundo foram cortadas e aqui a morte se isolou total. Absoluta.
Ela adiantou-se e espiou através das enferrujadas barras de ferro da portinhola. Na semi-obscuridade do subsolo, os gavetões se estendiam ao longo das quatro paredes que formavam um estreito retângulo cinzento.
– E lá embaixo?
– Pois lá estão as gavetas. E, nas gavetas, minhas raízes. Pó, meu anjo, pó- murmurou ele. Abriu a portinhola e desceu a escada. Aproximou-se de uma gaveta no centro da parede, segurando firme na alça de bronze, como se fosse puxá-la. – A cômoda de pedra. Não é grandiosa?
Detendo-se no topo da escada, ela inclinou-se mais para ver melhor.
– Todas estas gavetas estão cheias?
– Cheias?…- Sorriu.- Só as que tem o retrato e a inscrição, está vendo? Nesta está o retrato da minha mãe, aqui ficou minha mãe- prosseguiu ele, tocando com as pontas dos dedos num medalhão esmaltado, embutido no centro da gaveta.
Ela cruzou os braços. Falou baixinho, um ligeiro tremor na voz.
– Vamos, Ricardo, vamos.
– Você está com medo?
– Claro que não, estou é com frio. Suba e vamos embora, estou com frio!
Ele não respondeu. Adiantara-se até um dos gavetões na parede oposta e acendeu um fósforo. Inclinou-se para o medalhão frouxamente iluminado:
– A priminha Maria Emília. Lembro-me até do dia em que tirou esse retrato. Foi umas duas semanas antes de morrer… Prendeu os cabelos com uma fita azul e vejo-a se exibir, estou bonita? Estou bonita?…- Falava agora consigo mesmo, doce e gravemente.- Não, não é que fosse bonita, mas os olhos…Venha ver, Raquel, é impressionante como tinha olhos iguais aos seus.
Ela desceu a escada, encolhendo-se para não esbarrar em nada.
– Que frio que faz aqui. E que escuro, não estou enxergando…
Acendendo outro fósforo, ele ofereceu-o à companheira.
– Pegue, dá para ver muito bem…- Afastou-se para o lado.- Repare nos olhos.
– Mas estão tão desbotados, mal se vê que é uma moça…- Antes da chama se apagar, aproximou-a da inscrição feita na pedra. Leu em voz alta, lentamente.- Maria Emília, nascida em vinte de maio de mil oitocentos e falecida…- Deixou cair o palito e ficou um instante imóvel – Mas esta não podia ser sua namorada, morreu há mais de cem anos! Seu menti…
Um baque metálico decepou-lhe a palavra pelo meio. Olhou em redor. A peça estava deserta. Voltou o olhar para a escada. No topo, Ricardo a observava por detrás da portinhola fechada. Tinha seu sorriso meio inocente, meio malicioso.
– Isto nunca foi o jazigo da sua família, seu mentiroso? Brincadeira mais cretina! – exclamou ela, subindo rapidamente a escada. – Não tem graça nenhuma, ouviu?
Ele esperou que ela chegasse quase a tocar o trinco da portinhola de ferro. Então deu uma volta à chave, arrancou-a da fechadura e saltou para trás.
– Ricardo, abre isto imediatamente! Vamos, imediatamente! – ordenou, torcendo o trinco.- Detesto esse tipo de brincadeira, você sabe disso. Seu idiota! É no que dá seguir a cabeça de um idiota desses. Brincadeira mais estúpida!
– Uma réstia de sol vai entrar pela frincha da porta, tem uma frincha na porta. Depois, vai se afastando devagarinho, bem devagarinho. Você terá o pôr do sol mais belo do mundo.
Ela sacudia a portinhola.
– Ricardo, chega, já disse! Chega! Abre imediatamente, imediatamente!- Sacudiu a portinhola com mais força ainda, agarrou-se a ela, dependurando-se por entre as grades. Ficou ofegante, os olhos cheios de lágrimas. Ensaiou um sorriso. – Ouça, meu bem, foi engraçadíssimo, mas agora preciso ir mesmo, vamos, abra…
Ele já não sorria. Estava sério, os olhos diminuídos. Em redor deles, reapareceram as rugazinhas abertas em leque.
– Boa noite, Raquel.
– Chega, Ricardo! Você vai me pagar!… – gritou ela, estendendo os braços por entre as grades, tentando agarrá-lo.- Cretino! Me dá a chave desta porcaria, vamos!- exigiu, examinando a fechadura nova em folha. Examinou em seguida as grades cobertas por uma crosta de ferrugem. Imobilizou-se. Foi erguendo o olhar até a chave que ele balançava pela argola, como um pêndulo. Encarou-o, apertando contra a grade a face sem cor. Esbugalhou os olhos num espasmo e amoleceu o corpo. Foi escorregando.
– Não, não…
Voltado ainda para ela, ele chegara até a porta e abriu os braços. Foi puxando as duas folhas escancaradas.
– Boa noite, meu anjo.
Os lábios dela se pregavam um ao outro, como se entre eles houvesse cola. Os olhos rodavam pesadamente numa expressão embrutecida.
– Não…
Guardando a chave no bolso, ele retomou o caminho percorrido. No breve silêncio, o som dos pedregulhos se entrechocando úmidos sob seus sapatos. E, de repente, o grito medonho, inumano:
– NÃO!
Durante algum tempo ele ainda ouviu os gritos que se multiplicaram, semelhantes aos de um animal sendo estraçalhado. Depois, os uivos foram ficando mais remotos, abafados como se viessem das profundezas da terra. Assim que atingiu o portão do cemitério, ele lançou ao poente um olhar mortiço. Ficou atento. Nenhum ouvido humano escutaria agora qualquer chamado. Acendeu um cigarro e foi descendo a ladeira. Crianças ao longe brincavam de roda.
Lygia Fagundes Telles In:.Antes do Baile Verde. 1970.

Questões
Obs- Não precisa mandar foto da atividade.

01. O narrador descreve o cenário no qual as personagens irão se encontrar. Que cenário é esse? Qual a importância dele na narrativa?

02. A partir do diálogo estabelecido entre as personagens, sabemos como era Raquel e como ela está agora. O que mudou na personagem? E em relação à situação financeira dos personagens, o que ocorreu?

03. A ideia de Ricardo, a princípio, parece estranha: ver o pôr do sol em um cemitério. No entanto, ele tranquiliza o leitor. Que argumentos ele usou para convencê-lo de que o passeio poderia ser bom?

04. Como Ricardo convence a ex-namorada a entrar na catacumba? O que essa personagem descobre nesse momento? Qual a sua reação?

05. É possível afirmar que o crime foi premeditado? Utilize fatos do texto para comprovar sua resposta.

06. O narrador, no final do conto, diz que a personagem Raquel, ao tomar consciência de sua condição, lança gritos semelhantes aos de um animal. Explique essa comparação.



07. Nesse caso, é possível afirmar que o conto tem um desfecho inesperado? Comente a resposta dada.






21 comentários:

  1. 1)o local seria um cemitério abandonado.seria para dar um clima mais assustador ao conto
    2)Raquel casou -se com um homem muito rico.Raquel ficou rica e Ricardo entrou em falência
    3)que viria o por do sol mais lindo de sua vida
    4)a convense dizendo que ali seria a capela de seus familiares onde estava enterrado sua mãe é sua prima ...a convense dizendo-lhe que a prima tinha os olhos como os de Raquel...Raquel percebe que a imagem nem parece a de uma moça
    5)sim!Uma réstia de sol vai entrar pela frincha da porta, tem uma frincha na porta. Depois, vai se afastando devagarinho, bem devagarinho. Você terá o pôr do sol mais belo do mundo.
    6)gritos desesperadores,é assustados.
    7)sim...pois não esperava que a moça ficaria presa a uM cemitério

    Maria Luíza Teixeira Brandão 9°A manhã

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  2. Aarão Lima Brandão 9°A

    1-Em frente à um cemitério. Ele e importante poia a historia se passa no cemitério

    2-Ela é descrita como elegante, sua condição financeira mudou para melhor ja o Ricardo piorou

    3-Raquel por ser comprometida , um cemitério abandonado seria um local discreto

    4-Ele disse que queria mostrar uma coisa , chegando lá ele tranca ela , e ela acaba descobrindo que o próprio nome estava escrito em um dos túmulos

    5-Sim , pois na hora que ele estava voltando o texto fala de ver crianças brincando, isso mostra sua tranquilidade, ou seja foi uma ação planejada

    6-Ela e reduzida a um animal pois está enjaulada , e também demonstra o desespero de estar sendo enterrada viva

    7-Sim , pois começou sendo um encontro e terminou sendo um crime

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  3. 1)-r:Um cemitério. E onde ocorreu todo o trajeto da história
    2)-r: ela ficou mesquinha preguiçosa. Aumentou
    3)-r: a história do pôr do sol
    4)-r: o pôr do sol. Os parentes de Ricardo. Medo
    5)-r: foi.ele planejou tudo atraiu ela para um lugar depois a trancou lá e foi embora
    6)-r:o desespero dela era tarde que se o grito parecia de um animal devido à gravidade
    7)-r: sim pensei que eles iriam ver o pôr do sol e reatar o namoro

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  4. Gabriel Campos de Oliveira 9°A

    1) A história se passa no cemitério abandonado

    2) na história diz que Raquel é uma mulher elegante só condição financeira melhorou Ricardo acabou piorando

    3) porque no cemitério seria mais discreto para os dois se encontrar

    4) ela descobre que ele tranca o cemitério e vi que o seu próprio nome está escrito no túmulo

    5) Sim ele ja tinha planejado Já um encontro e também já tinha escrito o nome dela numa túmulo por isso o crime foi premeditado foi planejado

    6) sim pois ela estava presa estava sendo enterrada viva

    7) pois os dois primeiro começaram com com um encontro e acabaram num crime

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  5. 1) cemitério. E onde ocorreu todo o trajeto da história

    2) ela ficou mesquinha preguiçosa. Aumentou

    3) a história do pôr do sol

    4) o pôr do sol. Os parentes de Ricardo. Medo

    5) foi.ele planejou tudo atraiu ela para um lugar depois a trancou lá e foi embora

    6) o desespero dela era tarde que se o grito parecia de um animal devido à gravidade

    7) sim pensei que eles iriam ver o pôr do sol e reatar o namoro

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  6. RYUKO MASARO MOURA KOHASHI DA COSTA 9 A

    1-É um cemitério a importância é que sem a descrição do local tudo fica sem sentido.
    2-ela enriqueceu e ficou fresca e ele empobreceu
    3-ele diz que lá é bonito e que quer mostrar algo a ela.
    4-ele a convence dizendo que quer mostrar lhe algo
    5-sim somente pelo local e pelas expressões faciais hora ou outra estranhas já da à entender que á algo errado.
    6-os gritos são de desespero que ao ecoarem na parede soam estridentes.
    7-sim pois esperávamos que ela iria embora ou que ela realmente iria ver o por do sol.

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  7. Nicolas Frank 9° A

    1-Em frente à um cemitério. Ele e importante poia a historia se passa no cemitério

    2-Ela é descrita como elegante, sua condição financeira mudou para melhor ja o Ricardo piorou

    3-Raquel por ser comprometida , um cemitério abandonado seria um local discreto

    4-Ele disse que queria mostrar uma coisa , chegando lá ele tranca ela , e ela acaba descobrindo que o próprio nome estava escrito em um dos túmulos

    5-Sim , pois na hora que ele estava voltando o texto fala de ver crianças brincando, isso mostra sua tranquilidade, ou seja foi uma ação planejada

    6-Ela e reduzida a um animal pois está enjaulada , e também demonstra o desespero de estar sendo enterrada viva

    7-Sim , pois começou sendo um encontro e terminou sendo um crime

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  8. Edilardo Albuquerque 9° A

    1- Cemitério , E onde ocorreu todo o trajeto da história
    2-ela enriqueceu e ele empobreceu
    3- raquel por ser comprometida
    4- ele a convence dizendo que quer mostrar algo
    5- sim , somente pelo local e expressão
    6- os gritos são de desespero
    7- sim , pois começou sendo um encontro e terminou sendo um crime

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  9. 1- em frente ao cemitério onde ocorreu a história

    2-Ela era ďescrita como elegante, e sua condição financeira mudou pra melhor já o Ricardo acabou piorando

    3- Que o cemitério iria ser um lugar discreto pois ela era comprometida

    4-Disse que queria mostrar uma coisa , chegando lá ele tranca ela,e ela acaba descobrindo que o próprio nome estava escrito em um dos túmulos

    5-Sim, podemos observar a partir do local e das expressões

    6-Os gritos de desespero

    7- Sim, pois começou sendo um encontro e acabou em um crime

    Maria Júlia Brandão
    9°ano A

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  10. 1) o cemitério, pois é lá onde a história da início.

    2) Raquel ficou rica, e a situação financeira melhorou.

    3)iria ver o por do sol mais lindo de sua vida.

    4) disse que queris lê mostrar alguma coisa,voo que seu
    nome está no túmulo, medo.

    5)sim, ele tinha aproveitado que ela foi passear para por
    o plano em ação.

    6)parece os gritos de um animal estar desesperada por saber que vai ser enterrada viva.

    7)sim pois é muito assustador uma pessoas sendo enterrada viva

    NOME Ernandim ferreira de Albuquerque9°

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  11. 1= No cemitério abadonado,é importante pois a história se passa no cemitério.
    2= Ela é descrita como elegante,aumentou.
    3= A história do por do sol.
    4= Ele disse que queria mostrar uma coisa,chegando lá descobre o nome um dos túmulos.
    5= Sim,pelo local e a expressão da hora.
    6= O desespero dela era tarde pois estava sendo enterrada viva.
    7= Sim,começou com um encontro e terminou em um crime.

    Paulo Anderson dias Araújo 9°A

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  12. Tayelle Matos de Sousa-9°A

    •1-Cemitério,foi importante porque foi lá onde o conto começou e terminou.

    •2-Raquel casou com um homem muito rico e Ricardo faleceu.

    •3-Segundo Ricardo,o cemitério seria o lugar mais discreto para eles se encontrarem por conta do marido de Raquel.

    •4-Ele convece ela e leva para ela ver a prima de Ricardo que parece muito com ela.

    •5-sim,elu aproveitou durante o passeio

    •6-por causa do desespero e medo dela

    •7-sim,era para ser apenas um encontro romântico mas terminou com um crime.

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  13. Antonia Erika Pereira dos Santos 9°A

    1-no cemitério, é importante pq a história acontece lá

    2-Raquel se descreve como elegante,e a sua situação financeira mudou pra melhor

    3-Pelo fato de Raquel ser comprometida, o cemitério abandonado seria um local discreto para o encontro

    4-Ricardo a convence após muita insistência de que era totalmente seguro,porém,quando ambos chegam até as catacumbas,Ricardo a tranca lá dentro,assim,ela acaba descobrindo que o próprio nome estava escrito em um os túmulos

    5-sim, pois na hora que ele volta, crianças brincavam e isso mostra a tranquilidade da personagem, ou seja, não foi uma ação que partiu do momento, já havia sido planejado.

    6-gritos desesperados e assustados

    7-sim, Pelo fato de Raquel não saber que Ricardo deixaria trancada até sua morte . Pelo pensamento que seu amado a amava porém tinha muitas crises de ciúmes e se Raquel não ficasse com ele não ficaria com ninguém.

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  14. Micael Paiva Costa 9°ano A

    1)-) Um cemitério, pois foi onde a historia se desenvolvel.

    2-) Raquel ficou rica, e a situação financeira melhorou.

    3-)Iria ver o por do sol mais lindo de sua vida.

    4-)Com muita insistência.Descobre que seu nome estava escrito no túmulo.Medo


    5-) Sim, ele tinha aproveitado que ela foi passear para por o plano em ação.

    6-) Parece os gritos de um animal estar desesperada por saber que vai ser enterrada viva.

    7-) Sim pois é muito assustador uma pessoas sendo enterrada viva.

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  15. Kelison Ferreira de Sousa - 9° A

    1) Em frente ao cemitério onde aconteceu a história.

    2) Era ďescrita como elegante, e sua condição financeira mudou pra melho. já o Ricardo, acabou piorando.

    3) Que o cemitério seria um lugar discreto porque ela era comprometida.

    4) Disse que queria mostrar uma coisa. Chegando lá, ele tranca ela e ela acaba descobrindo que o próprio nome estava escrito em um dos túmulos.

    5) Sim, podemos observar a partir do lugar e das expressões.

    6) Os gritos de medo.

    7) Sim, porque começou sendo um encontro e acabou sendo um crime.

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  16. José erasmo Sousa Hilario 9°A

    1-Em frente à um cemitério. Ele e importante poia a historia se passa no cemitério

    2-Ela é descrita como elegante, sua condição financeira mudou para melhor ja o Ricardo piorou

    3-Raquel por ser comprometida , um cemitério abandonado seria um local discreto

    4-Ele disse que queria mostrar uma coisa , chegando lá ele tranca ela , e ela acaba descobrindo que o próprio nome estava escrito em um dos túmulos

    5-Sim , pois na hora que ele estava voltando o texto fala de ver crianças brincando, isso mostra sua tranquilidade, ou seja foi uma ação planejada

    6-Ela e reduzida a um animal pois está enjaulada , e também demonstra o desespero de estar sendo enterrada viva

    7-Sim , pois começou sendo um encontro e terminou sendo um crime

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  17. Murilo Marques da silva

    1) Em frente ao cemitério onde aconteceu a história.

    2) Era ďescrita como elegante, e sua condição financeira mudou pra melho. já o Ricardo, acabou piorando.

    3) Que o cemitério seria um lugar discreto porque ela era comprometida.

    4) Disse que queria mostrar uma coisa. Chegando lá, ele tranca ela e ela acaba descobrindo que o próprio nome estava escrito em um dos túmulos.

    5) Sim, podemos observar a partir do lugar e das expressões.

    6) Os gritos de medo.

    7) Sim, porque começou sendo um encontro e acabou sendo um crime.

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  18. 1)Em cemitério porque e aonde vai ocorrer toda a história
    2)Raquel ficou rica pq se casou com homem muito rico e Ricardo tava na falência
    3)que o cemitério seria um lugar discreto por que ela era casada
    4)ele disse que mostra um coisa a ela quando eles chegaram ele traca ela dentro da tuba ela viu o seu nome escritor em um túmulo
    5)sim podemos observar o lugar e as expressões
    6)os gritos dela de medo
    7)sim pq era para ser um encontro mas depois ele acaba mantando ela

    Antônia Rogelia da costa 9°A

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  19. GUSTAVO rocha carvalho 9A manhã

    1) Em frente ao cemitério onde
    aconteceu a história.

    2) Era ďescrita como elegante, e sua condição financeira mudou pra melho. já o Ricardo, acabou piorando.

    3) Que o cemitério seria um lugar discreto porque ela era comprometida.

    4) Disse que queria mostrar uma coisa. Chegando lá, ele tranca ela e ela acaba descobrindo que o próprio nome estava escrito em um dos túmulos.

    5) Sim, podemos observar a partir do lugar e das expressões.

    6) Os gritos de medo.

    7) Sim, porque começou sendo um encontro e acabou sendo um crime.

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  20. Gustavo rocha carvalho 9A manhã

    ) Em frente ao cemitério onde aconteceu a história.

    2) Era ďescrita como elegante, e sua condição financeira mudou pra melho. já o Ricardo, acabou piorando.

    3) Que o cemitério seria um lugar discreto porque ela era comprometida.

    4) Disse que queria mostrar uma coisa. Chegando lá, ele tranca ela e ela acaba descobrindo que o próprio nome estava escrito em um dos túmulos.

    5) Sim, podemos observar a partir do lugar e das expressões.

    6) Os gritos de medo.

    7) Sim, porque começou sendo um encontro e acabou sendo um crime.

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