SEGUNDA-FEIRA,21 DE JUNHO DE 2021
BOM DIA,PEÇO QUE TENHAM COMPROMISSO COM AS ATIVIDADES DA SEMANA.
Gênero Textual Reportagem
Prática de Linguagem: Leitura e Compreensão
O objetivo da aula é identificar a finalidade, os elementos organizacionais e estruturais do Gênero Textual Reportagem.
Para iniciar, assistam o vídeo a seguir:https://www.youtube.com/watch?v=tv6zQo6lGug
Logo depois, leiam com muita atenção o material encaminhado no site a seguir:https://www.canaleducacao.tv/images/slides/33414_ff110887319d1c6d3c516d71cea0d74a.pdf .
Não esqueçam: a reportagem trata, de forma detalhada, um fato de interesse de uma comunidade. Ela é um mecanismo de informação mais aprofundado do que a notícia. Não somente mostra os fatos, mas também apresenta como eles ocorreram, interpretando-os e dando opiniões sobre eles. A reportagem normalmente traz uma estrutura simples: o primeiro parágrafo (chamado de lide), uma espécie de introdução sobre o fato abordado, é seguido pelo corpo da narrativa. Essa forma de organização não é rígida, imutável. O lide costuma anunciar os assuntos que serão tratados de modo mais minucioso, detalhado, nos demais parágrafos. A reportagem habitualmente contém título e subtítulo, que devem estabelecer uma ligação com o texto em si. A preocupação de quem escreve uma reportagem deve ser cativar o leitor, transmitindo informações de maneira atraente e dinâmica. É importante, por isso, que você capriche no conteúdo do texto e na forma de apresentá-lo. Dependendo da reportagem e do público a que ela se destina, a linguagem do texto pode ser mais ou menos formal.
Características básicas da reportagem:
1. Linguagem geralmente formal.
2. Informações claras e objetivas.
3. Apresenta título e, às vezes, subtítulo.
4. Contém lide seguido por demais parágrafos.
5. Questiona e interpreta os fatos noticiados.
6. Abordagem mais pormenorizada de um determinado tema.
7. Gráficos, imagens, estatísticas, dados, depoimentos e citações embasam o assunto abordado no lide.
Para aprimorar nosso conhecimento ,vamos a nossa atividade!
Voluntários transformam tecidos usados em roupas para crianças carentes do Brasil e da África
Projeto existe desde 2017, e já atendeu mais de 500 crianças, somando as entregas de Porto da Folha (SE), Chapadinha (MA) e Moçambique.
Por Natalia Filippin, G1 PR — Curitiba
17/05/2019 05h00 Atualizado há 2 anos
Pano, agulha e disposição. É isso que os cerca de 30 voluntários de Curitiba utilizam para transformar simples tecidos antigos, em roupas para crianças carentes do Brasil e também de outros lugares.
Eles já fizeram entregas em Porto da Folha (SE), Chapadinha (MA) e em Moçambique, na África. O projeto já beneficiou mais de 500 crianças.
Tudo começou em 2016, quando a farmacêutica bioquímica Carla Maria Gabardo, de 54 anos, viu, em um programa de televisão, uma senhora dos Estados Unidos que criava vestidos para crianças a partir de fronhas de travesseiros, e depois doava.
"Sempre quis fazer algum trabalho voluntário, mas não sabia o que. Em outubro de 2016 fui para a Índia com a minha filha Lorran, trabalhar como voluntária em uma das casas da Madre Teresa, em Calcutá. Voltei e resolvi que não dava mais para ficar parada", disse ela.
Carla contou que após ver toda a necessidade do povo, quis apostar em um trabalho que durasse mais naquela região, já que não poderia ficar viajando constantemente. Em vez de doação de alimentos, trabalho com recreação, ou outras atividades, resolveu criar roupas para as crianças carentes.
Eles já fizeram entregas em Porto da Folha (SE), Chapadinha (MA) e em Moçambique, na África — Foto: Arquivo pessoal/Pontos com Amor.
Ela contou que, como não sabia costurar, pediu ajuda para a irmã Célia. Em 2017, iniciava-se o projeto "Pontos com Amor", que transformava as camisas antigas do marido dela em peças para os pequenos.
As camisas masculinas foram essenciais porque, às vezes, rendiam tecidos para dois vestidinhos, um feito do corpo e outro das mangas. Os voluntários agora também usam lençóis e toalhas de mesa.
"A experiência de doar é profunda porque as crianças vivem em estado de extrema pobreza, muitas em meio ao lixão. O sorriso delas recompensa tudo, algumas ficam horas olhando para as roupinhas. Muitas nunca ganharam carinho, quem dirá uma roupa nova", disse Carla.
Conforme o tempo passou, a dupla de irmãs ganhou um reforço. Participam do projeto atualmente mais de 30 pessoas, com encontros mensais. Não importa se é homem, mulher, jovem ou idoso porque, segundo eles, cada um tem uma habilidade e pode contribuir de alguma forma.
Projeto já beneficiou mais de 500 crianças — Foto: Arquivo pessoal/Pontos com Amor
De ponto a ponto
Depois das roupinhas prontas, é hora da entrega. Segundo Carla, são os próprios voluntários que as realizam.
"Cada um que vai, paga a passagem e os custos. A gente sempre busca lugares quentes para entregar porque fazemos vestidos de alça, e selecionamos lugares que já tenham algum projeto voltado para a educação infantil. É o amor indo de ponto a ponto do mundo", explicou ela.
De acordo com os voluntários, neste ano eles começaram a confeccionar também calções para os meninos. O grupo já fez entregas em Porto da Folha (SE), Chapadinha (MA) e em Moçambique, na África.
"Pra mim a melhor descrição do projeto é propósito de vida", relatou a voluntária Lorran Gabardo.
Voluntários de Curitiba transformam tecidos usados em roupas para crianças carentes — Foto: Arquivo pessoal/Pontos com Amor
Já a voluntária Maria Rita Gonçalves Novacki, de 62 anos, começou a participar do projeto por acaso. O irmão dela tinha 180 camisetas de uniformes para descartar, quando soube que duas mulheres de Curitiba aproveitavam tecidos antigos para um bem maior.
"Fui eu, minha cunhada e meu marido conhecer o projeto, e já ficamos. Pedimos ainda mais doações de sobras de confecção como fitas, rendas e aviamentos. Não sou costureira profissional, apenas gosto de artesanato", relatou a voluntária.
Projeto já beneficiou mais de 500 crianças — Foto: Arquivo pessoal/Pontos com Amor
O voluntário Tainan Miranda dos Santos, de 28 anos, contou que entrar no projeto e fazer as entregas foi um marco na vida.
"Sinto que estou conectando pessoas que tem muita disposição e amor para dar, com pessoas que tem muita carência e necessidade de se sentirem lembradas, aceitas, incluídas, respeitadas e valorizadas", disse Tainan.
E no final de cada trabalho, o que todos os voluntários relatam é que ajudar transforma, tanto quem vai, quanto quem está passando por necessidades. Os cerca de 30 voluntários conseguem através do trabalho, alegrar centenas de crianças e embelezar a vida que muitas vezes não é fácil.
"Reconhecer que o trabalho realizado gerou frutos e trouxe a alegria para o próximo, é força inspiradora e motivadora para darmos os próximos pontos", concluiu o voluntário.
Interessados em contribuir com o projeto podem entrar em contato com a organizadora através do e-mail: carla@pomiagro.com.br.
1. Qual o assunto dessa reportagem?
2. Como o projeto começou?
3. Quem pode participar do projeto? Por quê?
4. O nome do projeto é “Pontos com Amor” a quais pontos esse nome faz referência?
5. Quais são os critérios para escolher os lugares de doação?
6. Como a voluntária Maria Rita começou a participar do projeto?
7. O que inspira e motiva Tainan a ser voluntário no projeto?